sábado, 9 de junho de 2012

Liberdade

Um belo dia ela acordou
Sentiu o vento sacudir seus cabelos
Correu em direção ao nada
Percebeu que o tempo passou
Seu rosto já estava tomando novas feições
Sua rotina não passava de trabalho e casa
Ela já não sabia como era conquistar corações.

Então num súbito momento de loucura
Ela pegou umas mudas de roupas
Colocou em sua mala
Partiu por aí assim
Ao léu, rumo ao nada.

Ela ouviu a própria voz dentro de si dizendo:
“Vive menina, vive!
Ama menina, ama!
Porque o tempo é voraz
Ele não mede os próprios meios
E quando perceber
Não adiantará mais
Voltar atrás.”

Ela aproveitou, sonhou, realizou
Correu na praia, tocou guitarra com a perna
Conheceu pessoas, e devaneou
Deixou a utopia, mas uma coisa que ela nunca mais fez
Foi arrepender-se das escolhas
E todo dia ela acorda, agradece à Deus
Olha para o céu, sorri bonito
E não se esquece daquela paz que encontrou nos olhos seus.

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