sábado, 30 de junho de 2012

Astrofísica do amor

Digamos que meu amor por você é como o campo gravitacional da terra, é enorme e facilmente te atrai para perto. Para viajar no teu espaço sempre preciso dar voltas e mais voltas pelo vazio até que tua gravidade me atraia até seu íntimo. Nosso amor nasceu como a lua, eu te vi e de repente foi como se um meteoro me atingisse me tirando o mais precioso magma e te fazendo, como se fosses parte de mim. Não consigo viajar mais no infinito, pois não há oxigênio perto de você, e o teu eletromagnetismo me atrai cada vez mais, o que de fato me preocupa é se o nosso amor assim como o sol irá chegar até o fim de seu ciclo, pois a cada dia que passa, sinto como se os núcleos de nossos átomos se fundissem.  Cada vez o sentimento cresce mais, é como se fosse dois de hidrogênio para criar um hélio, e assim por diante, até o dia que tudo isso acabe, transformando-se em ferro e nossos corações já não suportem mais. O que de fato me assusta é se nossos vetores forem diferentes, e o que mais ainda me assusta é que um dia você possa se transferir para outra galáxia. Mas existem muitas teorias, daqui para lá podemos ser atraídos rumo a um buraco negro e assim voltaremos ao passado e viveremos tudo de novo, a cada dia, cada ano, de acordo com a velocidade da luz.

Por: Amanda Barroso


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